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Goma de mascar e a saúde bucal

By 22 de janeiro de 2014janeiro 12th, 2024No Comments

Diante da necessidade de produtos complementares de fácil utilização para prevenção de cáries, pesquisadores desenvolveram uma goma de mascar com micro-organismos probióticos microencapsulados que apresentam atividade anticariogênica. O projeto foi objeto da tese de doutoramento da pesquisadora Nadiége Dourado Pauly-Silveira, da Unesp, em Araraquara (SP).

Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado gomas de mascar não cariogênicas, isto é, sem adição de açúcares, mas não anticariogênicas, como se apresenta a nova tecnologia.

Gomas que não possuem açúcar simplesmente não contribuem para o desenvolvimento da cárie, uma vez que os carboidratos são substratos para as bactérias causadoras da cárie.

O mercado brasileiro de goma de mascar movimenta U$ 1,3 bilhão, devendo atingindo um valor superior a U$ 1,5 bilhão em 2013. O novo produto é destinado para as crianças que ainda apresentam dentição não permanente e também aos pré-adolescentes e adolescentes, os quais representam o principal segmento consumidor de gomas de mascar. Porém, existe uma expectativa de aumento de consumidores adultos com o surgimento no mercado de um produto com alegação funcional, ou seja, com capacidade de inibir o desenvolvimento da cárie dental.

Qualquer indústria produtora de goma de mascar poderia fabricar o produto anticariogênico, uma vez que o micro-organismo microencapsulado entraria apenas como mais um ingrediente da formulação. Portanto, teoricamente não haveria a necessidade de grande reformulação no processo de produção.

A tecnologia já passou por alguns testes e foi possível constar que a goma ao ser mastigada libera a cepa probiótica na saliva do consumidor, inibindo o desenvolvimento do S. mutans, principal bactéria que causa a cárie.